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Índice mostra que Brasil não cuida bem de pacientes terminais

O Brasil ficou em 42º lugar no “Índice de qualidade de morte 2015”, um relatório feito pela consultoria britânica Economist Intelligence Unit (EIU), que avaliou os cuidados paliativos disponibilizados aos pacientes terminais em 80 países do mundo. O relatório analisou a qualidade de hospitais, além da quantidade de pessoas dedicadas a esse trabalho e sua qualificação. Também foi levado em consideração o acesso da população aos cuidados paliativos e a qualidade deles.

A médica especializada na área de cuidados paliativos Cristiana Guimarães, de 38 anos, fez o documento em 2011. Tratamento médico desejado no fim da vida é o novo foco de testamentos

O ator Patrick Swayze revelou publicamente sua doença terminal. Especialistas falam da importância de pacientes assumirem que são doentes terminais

O topo do ranking foi ocupado por países desenvolvidos: Reino Unido em primeiro, seguido de Austrália e Nova Zelândia. Nos últimos lugares estão Iraque, Bangladesh e Filipinas. De acordo com o relatório, apenas 34 dos 80 países avaliados poderiam ser classificados como bons em cuidados no fim da vida, o que corresponde a 15% da população adulta do mundo.

Na América do Sul, Chile (27º), Argentina (32º), Uruguai (39º) e Equador(40º) ficaram à frente do Brasil no Ranking. O relatório afirma que o país está em processo de desenvolvimento de suas políticas de cuidados no fim da vida. O estudo destaca a necessidade de cada país estabelecer parcerias com universidades e organizações sem fins lucrativos para conseguir alcançar um patamar de qualidade no que diz respeito aos cuidados com pacientes terminais.

A EIU chamou atenção para o exemplo de países como Panamá (31º), Mongólia (28º), Uganda (35º) e Chile (27º) que não estão no rol dos países ricos, mas conseguiram avanços significativos no que diz respeito à política de cuidados no fim da vida. Por outro lado, o relatório critica a situação de nações como a Índia (67º) e a China (71º) que apresentam um cenário visto como “preocupante”.

Fonte – Jornal O Globo

 

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